segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Yang da sétima derradeira


Crisantema, 
pupila que prosa, entrosa,
intensa vem,
brota,
das profundezas, 
assim é possível a Luz.

Perfeita sanidade,
virtuosa glória,
momento de entendimento,
por um movimento,
que clama por espaço,
que transcende a passagem.

Cantoris mensageiros,
que passam pelos instantes,
movidos pelo tempo imaginário,
o que sera tempo?
se não sentido,
pelos sentidos fáticos.

Está intrinseco no seu ser,
ser o ser,
que tem que ser,
que se sucede a ser,
que acontece sem parecer saber ser,
o ser que é.

Finas cenas por uma força emanada,
se impulsiona nas tangencias de um cordel,
que a corda tocada emana,
em sua elasticidade divã,
se faz o som percebido,
por aquele que a lê e interpreta.

Faringes cantadas em canto,
de um instrumento dirigido,
em um dirigível manancial,
se incríveis as possibilidades,
verdades,
bem ditas.

Se a crença é forte,
fortemente se emancipa,
e se faz o querer,
quer que seja,
o que há,
no habitável.

Delineadas voltas,
pelos ares inventáveis,
de força e forma,
desejos placebos,
numa voz mais imposta,
impõem sua forçosa razão.

Cremes e caramelo,
lemes e telas,
escolhas celas,
que se firmam com, será falha,
ou traços de estágios,
que se supera o novo ser que se faz tornar.

Prensas e pinças,
para o que se delica,
a delicadeza de se encostar,
o toque devido,
se frágil inconspicuidade,
se mostra vistosa depende do olhar.

E em pétalas sobrepostas,
dispostas imbricadamente,
se faz na confusão interpretada,
a unidade unica,
do ser ou seres,
que são cada qual seu próprio ser único.

Seres, séries, sextas, cestas,
bolas, bolsos, maças dos rostos,
lábios das bocas, arrepio dos pelos,
um teco, um taco, um jogo, uma realidade,
uma pena, um erro, erro?
um arrependimento, um orgulho, um afeto, um fator de fato.

Cometas, estrelas, verdades verdadeiras, um Sol,
da bela, o mel que espera de fato, em um tempo exato, uma Lua,
um chapéu, um biscoito, um boné, um pé de chulé, risos até,
credos e cruzes, cabeças raspadas, sinais, símbolos simbólicos, crenças sentidas que se fazem em si,
um abraço, um carinho, um chamego uma atenção, empresta atenção,
atenção se-se falta, um cafuné amigo, um pensamento plenal.

Um planador que plana um plano,
se plana, se planta a planta,
fertilidade que produz,
produtos principais,
propiciam a emoção,
sentidas nestes sete tons.

Lucas I. Cagale

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