segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Instantes eternos


As cores que brilham e voam 
Sentindo nos pés a brisa tocar
Que nas águas daquele mar doce
Paira como se fosse no ar

Cheio de encantos e segredos
Prestes para se decifrar
O universo aguarda tão brando
Pronto para se mostrar

E a voz de um som que embala
As escrevancias de um escritor
Que como um símbolo visualiza ao seu redor
Nas notas de um Lá maior, no voo de um beija flor.

O vento que balança as folhas
O pássaro que anda no chão
Cada passo é um instante
Que se faz em nosso coração

Se é um símbolo coração
Simboliza o a mente então
Ou vice versa,
Sentimento e emoção

Livre de todas as correntes
Sem corda de laço
Sem algema na mão
Firme com os pés no chão

A borboleta, com sua forma.
Voa sob o refrão
Misturando o arco-íris,
Além da decoração

E no embalo do vento
Vai além do equilíbrio
Se mostra tão velejante
Veleja em seu próprio brilho

E imensa forma toma
Interna á sua feição
Mas se mostra verdadeira
Quanto ao firme aperto de mão

Não aflija, vem confie.
Gêmea á sua própria intuição
Navegue neste mar selvagem
Reme com este leão

A energia é,
Nadar nesse oceano é opção
Borboleta, tudo flui.
Despertemos nossa imaginação,

E sob as águas que brilham e voam
Sentindo nos pés as cores tocar
Que nas brisas daquele ar doce
Paira como se fosse no mar.

Lucas I. Cagale

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