segunda-feira, 16 de setembro de 2013

12:32


Ser Sentimentos
palavras trocadas
olhares flertados
sentimentos
pensamentos pensados
desastre
desfalas
escritas falas 
observadas
sentimentos
se cada ser.

Lucas I. Cagale

A sétima derradeira..

http://letras.mus.br/florence-and-the-machine/1507054/#legenda

O Yang da sétima derradeira


Crisantema, 
pupila que prosa, entrosa,
intensa vem,
brota,
das profundezas, 
assim é possível a Luz.

Perfeita sanidade,
virtuosa glória,
momento de entendimento,
por um movimento,
que clama por espaço,
que transcende a passagem.

Cantoris mensageiros,
que passam pelos instantes,
movidos pelo tempo imaginário,
o que sera tempo?
se não sentido,
pelos sentidos fáticos.

Está intrinseco no seu ser,
ser o ser,
que tem que ser,
que se sucede a ser,
que acontece sem parecer saber ser,
o ser que é.

Finas cenas por uma força emanada,
se impulsiona nas tangencias de um cordel,
que a corda tocada emana,
em sua elasticidade divã,
se faz o som percebido,
por aquele que a lê e interpreta.

Faringes cantadas em canto,
de um instrumento dirigido,
em um dirigível manancial,
se incríveis as possibilidades,
verdades,
bem ditas.

Se a crença é forte,
fortemente se emancipa,
e se faz o querer,
quer que seja,
o que há,
no habitável.

Delineadas voltas,
pelos ares inventáveis,
de força e forma,
desejos placebos,
numa voz mais imposta,
impõem sua forçosa razão.

Cremes e caramelo,
lemes e telas,
escolhas celas,
que se firmam com, será falha,
ou traços de estágios,
que se supera o novo ser que se faz tornar.

Prensas e pinças,
para o que se delica,
a delicadeza de se encostar,
o toque devido,
se frágil inconspicuidade,
se mostra vistosa depende do olhar.

E em pétalas sobrepostas,
dispostas imbricadamente,
se faz na confusão interpretada,
a unidade unica,
do ser ou seres,
que são cada qual seu próprio ser único.

Seres, séries, sextas, cestas,
bolas, bolsos, maças dos rostos,
lábios das bocas, arrepio dos pelos,
um teco, um taco, um jogo, uma realidade,
uma pena, um erro, erro?
um arrependimento, um orgulho, um afeto, um fator de fato.

Cometas, estrelas, verdades verdadeiras, um Sol,
da bela, o mel que espera de fato, em um tempo exato, uma Lua,
um chapéu, um biscoito, um boné, um pé de chulé, risos até,
credos e cruzes, cabeças raspadas, sinais, símbolos simbólicos, crenças sentidas que se fazem em si,
um abraço, um carinho, um chamego uma atenção, empresta atenção,
atenção se-se falta, um cafuné amigo, um pensamento plenal.

Um planador que plana um plano,
se plana, se planta a planta,
fertilidade que produz,
produtos principais,
propiciam a emoção,
sentidas nestes sete tons.

Lucas I. Cagale

Concedente


Verdadeiros monumentos
pintados de vento
ao relento
desencadeiam este evento.

Filme isento 
de vela de cera 
com iluminação própria 
da matéria fundida.

O ato da cena
encena um tanto
contenta-se
atento.

Pupilas dilatam
relatam o tempo
a dose
o doce.

O gosto
entorpece
encendei-a
aquece.

E pede
tocando
a parte
que cita.

Excita-se
emerge
sublime se pega
imagina.

O gozo de se fazer
gozar do pensamento
eloquente
move-se e é movido.

Sussurra um suspiro
do músculo
mais forte
o mel.

Que pede
por mais
uma dose
de versos.

Lucas I. Cagale

Leros de lero


Deita-se em pensamentos
Na busca desgastada
sim ou não
possivelmente pensada.

Palavras que se dizem palavras
cortinas
e alem
algo mais.

Quase que paralisante
paralelo ao nada
verdadeiro ou tudo
sentido.

Tão certo como a certeza
imaturo como um óvulo
penetrante
compactadamente impactada.

Sons certeiros
gemidos mal ouvidos
ou simplesmente mal gemidos
certamente voláteis.

Vozes suadas
suaves
calmas em brisa
não ao vendo.

Inventa
contesta
contenta
senta, sente.

Gosta
chora
ri
rege.

Fica claro
visivelmente visível
um gosto
quase que um busto.

Sem improviso
tudo flui
reações
ligações.

E assim
em quarenta e cinco
fica eternizado
um raciocínio imaginário.

Lucas I. Cagale

Instantes eternos


As cores que brilham e voam 
Sentindo nos pés a brisa tocar
Que nas águas daquele mar doce
Paira como se fosse no ar

Cheio de encantos e segredos
Prestes para se decifrar
O universo aguarda tão brando
Pronto para se mostrar

E a voz de um som que embala
As escrevancias de um escritor
Que como um símbolo visualiza ao seu redor
Nas notas de um Lá maior, no voo de um beija flor.

O vento que balança as folhas
O pássaro que anda no chão
Cada passo é um instante
Que se faz em nosso coração

Se é um símbolo coração
Simboliza o a mente então
Ou vice versa,
Sentimento e emoção

Livre de todas as correntes
Sem corda de laço
Sem algema na mão
Firme com os pés no chão

A borboleta, com sua forma.
Voa sob o refrão
Misturando o arco-íris,
Além da decoração

E no embalo do vento
Vai além do equilíbrio
Se mostra tão velejante
Veleja em seu próprio brilho

E imensa forma toma
Interna á sua feição
Mas se mostra verdadeira
Quanto ao firme aperto de mão

Não aflija, vem confie.
Gêmea á sua própria intuição
Navegue neste mar selvagem
Reme com este leão

A energia é,
Nadar nesse oceano é opção
Borboleta, tudo flui.
Despertemos nossa imaginação,

E sob as águas que brilham e voam
Sentindo nos pés as cores tocar
Que nas brisas daquele ar doce
Paira como se fosse no mar.

Lucas I. Cagale